Caio Vinicus
Tudo tem seu preço, mesmo que ele seja mínimo, no final das contas, se somarmos essas pequenas parcelas teremos uma conta gigantesca de indícios que procuramos esconder por dezenas, centena de vezes, somente para disfarçarmos o valor de tudo que vivemos.
É certo que para se viver plenamente precisamos abrir mão de coisas e pessoas que tanto nos fortalecem, e em vezes temos que poupar outras que nem são tão importantes assim, a vida é sem duvida uma eterna soma e subtração de casos e acasos.
Quando precisamos abrir mão de algo que nos importa as portas são praticamente intransponíveis, já nas que cremos que não possuem tal importância elas são como nuvens que se desfazem num simples soprar de brisa. Não compreendendo que coisas fáceis de se desfazer podem representar uma parcela enorme em nossa vida. Abrimos mão de nos divertir, de conversar com quem gostamos, de pedir desculpas mesmo reconhecendo nosso erro, de desejar um bom dia, de anotar os recados que nos dão, de lavar as mãos antes das refeições, são tantas coisas que você as caracteriza como sendo simples e sem importância, mas que no final fazem tanto sentido para sua vida que quando chegar a hora de somar o que você deixou de fazer pelo simples fato de acreditar que elas pareciam sem importância perceberá que boa parte da sua vida virou uma grande lacuna, e esses espaços são resultado das coisas que não lhe importaram na hora em que você devia ter realizado.
Pequenos atos podem simbolizar grandes gestos não para você, mas para quem os recebe será sem duvidas uma marca registrada na vida de quem precisa até mesmo você ao receber uma boa ação de alguém que não espera acaba guardando aquele momento para sempre. Abrir mão de se fazer o que se tem de fazer pode mostrar a você os dois lados da moeda, vai depender de você de que lado vai querer estar na hora em que precisar dos gestos, coisas e pessoas que você abriu mão, faça um balanço de sua vida e encare todos os fatos que te pesaram, para que no futuro você não tenha que abrir mão de si para correr atrás do que deixou no passado.
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